quinta-feira, 15 de outubro de 2009

ECOEFICIÊNCIA

Na era da globalização, a empresa, ter sua reputação abalada pode significar um prejuízo financeiro incalculável. A reputação, adquiriu uma importância estratégica nos negócios, sendo apontada em uma pesquisa no Reino Unido, como o ativo intangível mais importante no sucesso da firma, e também o mais difícil de ser recuperado.
Durante a última década existiu uma pressão para a adoção da gestão ambiental (redução de emissões, efluentes e desperdício nas operações) e o principal obstáculo era a concepção de que gestão ambiental e lucros eram inimigos. Dizia-se que além de reduzir o lucro, a implementação da gestão ambiental elevaria os preços, pois os custos seriam repassados aos consumidores. Entretando, em pouco tempo, o inverso foi provado, pois os custos foram reduzidos com uma melhor utilização do processo produtivo, principalmente no uso de insumos e desperdícios.
O modelo de gestão ambiental baseado no gerenciamento de qualidade total foi rapidamente disseminado. Esse modelo também conhecido como eco-eficiência, permitiu economia de recursos, incrementou a produtividade e a eficiência, resultando em vantagem de custo sobre os competidores.
O termo eco-eficiência surgiu na proposta empresarial de atuação na área ambiental apresentado para a Conferência do Rio em 1992, como termo que melhor representava a idéia de integrar eficiência econômica e ecolígica, conforme relatado pelo fundador do World Business Council for Sustainable Developement (WBCSD), Stephan Schmidheiny.
O WBCSD define eco-eficiência como: “A eco-eficiência é alcançada mediante o fornecimento de bens e serviços a preços competitivos que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida, ao mesmo tempo que reduz progressivamente o impacto ambiental e o consumo de recursos ao longo do ciclo de vida, a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada da Terra.”
A maioria das empresas procura em seus programas de gestão ganhar novos mercados e vantagem competitivas. Além disso existem as que praticam pequenas reformas visando somente cumprir à legislação ambiental e fazer propaganda da instituição. Por essa razão as empresas que realmente querem se diferenciar, procuram as certificações que agregam valores ao produto ao apresentar o selo de confiança no sistema de gestão implementando pela empresa, como as séries ISO 14000 e ISO 9000.
A internalização desse conceito no modelo produtivo ajudou a reabilitar uma visão do futuro e emergiu como um novo horizonte para opções de negócios, ou seja, uma nova estratégia de negócios.
Atualmente as firmas que procuram manter-se competitivas ou mesmo sobreviver em um ambiente de negócios turbulento e imprevisível percebem cada vez mais que, diante das questões ambientais, são exigidas novas posturas, num processo de renovação contínua, seja na maneira de operar seus negócios, seja em seu sistema de produção e organização. Assim , as firmas estão desenvolvendo novas formas de lidar com os problemas ambientais, através de uma nova estrutura de gestão ambiental.

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